segunda-feira, maio 12, 2008

Dur dur d'etre consumist


Centro abaixo, Julio de Castilhos. Mochila nas costas, um case com uma guitarra na mão esquerda.

Presto muita atenção em tudo ao meu redor, quando vou para uma cidade desconhecida, fico que nem um idiota olhando ludibriado a tudo que passa diante "das minhas vista".

Ao lado do Bradesco, o famoso "Bradescão" do Centro de Porto Alegre, tem a parada de onde eu pego o ônibus para ir todo santo sábado ensaiar, em Gravataí. E ao lado dessa parada, do outro lado da rua, tem um sebo de livros e discos. Já frequentei o lugar algumas vezes a procura das leituras obrigatórias da federal. Saio de lá decepcionado, por não encontrar alguns livros no meio de vários muitos do local.

Maldito sebo que só vende Dan Brown!

Bem, voltando ao sábado, algo exposto ali mesmo, na rua, me despertou a atenção.
Vinis sendo vendidos a R$ 1,50 e encabeçava o mostruário o vinil do Jordy. Uau! Quando eu vou encontrar isso novamente por esse preço ridículo?


Ok, você provavelmente não vai se lembrar do Jordy. Eu não sabia quem ele era, até conhecer uns anos atrás. Aquele jovem (jovem muito jovem) cantor francês caucasiano de cabelos loiros e sempre bem penteados. Lembra muito aquele tipo de bebê (sim! esse mesmo da foto!) que é o orgulho da família em churrascos e demais festividades desse meio. Aquele que é paparicado pelas tiazonas de vestidos floriados, que é invejado pelos maridos das tiazonas de vestidos floriados por não terem criado tal beleza naquele treco muito bom chamado sexo.

Enfim, caminho um pouco mais lentamente do que o normal para ficar pensando e pensando. Uau! Um vinil do Jordy! (de novo)
Em certo momento, me veio na mente: porque eu não desembolso umas moedas, vou ali e compro?

Juro: o instinto foi forte. Talvez se aquele maldito case não tivesse ocupando minha mão esquerda, talvez me possibilitaria mexer na mochila para pegar a carteira. Ter um toca-discos ajudaria também.


Acabei dando um tapa imaginário em mim mesmo. Segura esse consumismo, Bruno.
Quem nunca teve vontade de gastar em algo que não vai ser a senhora utilidade? Ou porque achou bonitinha a embalagem?
Um sapato bico fino? Um tênis de marca? Um neutralizador de ar? Uma caneta que escreve bonitinho?

Sou da opinião que isso é mal da nossa cultura. Somos bombardeados por esse consumismo desenfreado, o que afeta muito nosso jeito de ser. Garanto que muitos já meteram o pau nos cartões corporativos, mas será que todos conseguiriam resistir ao nirvana da tentação consumista? Confesso: eu não.

3 comentários:

Anônimo disse...

Aaaaaaaaaah claro que lembro do Jordy!
Jordy arrasa demais *_*
sopdksapokdpoaskfa

E é mesmo! De fato esse consumismo deve é uma dos males da humanidade, mas eu até nem sou consumista... (minha mãe obviamente acha que sim)
Que seja...
sadaskfpaskpasf

:@ gostei do post de hoje

Unknown disse...

IUSDHRKJHDSKLRJSKLDR
ALISSONNNNNNNNNNNNNNNNN lalalalal muá
digo


e bah, eu adoro fazer compras dese tipo :D por isso que nunca tenho dinhero
aeuihauiehaiuheuiae
;/

;@@@@@@@@@@@

Káh disse...

O consumismo vem de familia.
Mamãe disse que antes de eu nascer,ela teve 120 pares de sapatos.


Ah vai,faz tempos que não abro meu bolso e gasto,mas eu concordo inteiramente com tudo que tu escreveu.


Só pra variar né Cisco...Um ÓTIMO texto :D

;*