segunda-feira, março 17, 2008

18 Janela 19 Corredor pt. 2


Nisso eu dei um tempo de viagens em 2007. Mentira.


Outubro de 2007 - Ida pra São Paulo (avião):


Me lembro até hoje da minha poltrona. 15F. Sei lá, essa combinação de números pode ter um sentido, sei lá. Quem nunca viu o filme "Premonição" e não teve uns tetos parecidos.

Sei lá, avião da Gol, acidentes aéreos acontecem. Eu ia ser o 15ºFudido.

Seja o que for, pedi para meu primo Vinícius por no cartão de crédito dele, já que o meu limite condizia com meu salário (pouco).

Fui do lado da asa direita do avião, logo, do lado da turbina. Tenho um TOC terrível, e uma das manifestações dele é escolher metódicamente um local pra ficar, seja em avião, ônibus, carro...

Fiquei do lado da asa, e via ela balançar lá em cima. Fiquei um pouco preocupado, mas lembrei: claro Bruno, o material tem que ser leve! Tapa na testa.

Ah, querem saber quem foi minha companhia nessa viagem de aproximadamente 1 hora e meia. NINGUÉM.

Isso, praticamente o avião todo estava lotado, mas não havia NINGUÉM sentado do meu lado. Realmente não é algo que me deprime, mas merece ser salientado. Podia ser uma ruiva gostosona, talvez...


Outubro de 2007 - Volta de São Paulo (avião):


Congonhas é realmente imenso. A parte do embarque ocupa dois andares. São acho que mais de 100 portões, enquanto que aqui no Salgado Filho tem uns 10 no máximo.

Check-in vazio e, após entregar e lacrar minha mochila, a moça simpática da Gol (nota: já repararam que essas pessoas envolvidas com avião, aeroporto e tal parecem ser IDÊNTICAS uma das outras. É, sou bem detalhista) olha meus documentos e tecla compulsivamente no seu computador monocromático. Olha pra minha cara com uma cara de preocupada e diz: tua poltrona é a 15F, tem algum problema?

Respondi: sim sim, mas porque a pergunta? Fui rebatido com um "nada nada". E pensando: meu deus, que é isso, hoje que eu morro.

E para aumentar um pouco minha preocupação ela diz: é no portão "x" e o embarque começa...hum...agora.

Tá, vou resumir: saí correndo com uma mochila tão cheia que me transformava numa tartaruga bípede pelos corredores do aeroporto. Meu desespero aumentou quando eu cheguei perto do maldito portão e vem uma voz do além dizendo no alto falante que o embarque tinha mudado de portão. E ERA NO ANDAR DEBAIXO.

Chego no avião, sento ofegante. Ninguém ao meu lado.


E assim foi.

2 comentários:

Káh disse...

Eu nem mostro teu blog pra Deus e o mundo,e nem me divirto horrores lendo!Isso é pra quem tem talento guri :D

Anônimo disse...

Foda, foda, foda.


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Nota mental: fazer flyer da festa.